Dados inéditos de saúde: Panorama das Clínicas e Hospitais 2023

Dados da saúde: Panorama das Clínicas e Hospitais 2023

Em sua terceira edição, o estudo descreve o cenário atual e traz dados inéditos do mercado de saúde no Brasil, identificando ainda as tendências para este ano.

Dados atualizados sobre o mercado da saúde ajudam a guiar e inspirar o planejamento de clínicas e hospitais, podendo elevar as instituições a um novo patamar de qualidade. 

Assim como fizemos na primeira e na segunda edição (cujo resumo você encontra no final deste artigo), o Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 busca contribuir com o desenvolvimento do setor por meio de estatísticas inéditas, atuais e relevantes para o setor

A seguir, confira os destaques de todos os tópicos abordados e clique na imagem abaixo para baixar gratuitamente o relatório completo. 😉

Dados sobre o mercado  Panorama das Clínicas e Hospitais 2023: pesquisa de mercado completa Baixe gratuitamente

 

🔍 Sobre o Panorama das Clínicas e Hospitais 2023

Atualmente, a pesquisa já se tornou tradição e tem se consolidado como fonte confiável, sólida e robusta de dados para guiar e inspirar planejamentos estratégicos na saúde.

A edição mais recente do relatório foi divida em 7 grupos temáticos, seguindo alguns dos principais tópicos de interesse das instituições de saúde:

  • Perfil das clínicas e hospitais
  • Recepção e atendimento
  • Linhas de negócio
  • Experiência do paciente
  • Gestão e tecnologia
  • Maiores desafios
  • Planos para 2023

Por meio das estatísticas, análises e insights, as clínicas e os hospitais são impulsionados a alcançar um novo patamar de qualidade, o que também reflete em uma melhor experiência para o paciente.

Como consequência, o Grupo Docplanner – do qual a Doctoralia, a Feegow e o TuoTempo fazem parte – conta com o seu apoio na missão de tornar a experiência em saúde mais humana. ❤ 

Quem participou do estudo? 

O Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 traz uma visão majoritária de lideranças (40%), já que a maior parte dos respondentes declarou-se “médico e administrador, diretor ou CEO” ou “administrador ou CEO”.

Médicos ou especialistas de saúde também são uma parcela significativa dos entrevistados, representando 35% do total.

Em seguida, aparecem recepcionistas ou líderes da recepção (11%), e membros das equipes administrativa ou financeira (10%), de tecnologia da informação (2%) e de marketing (2%).

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Perfil

Média mensal de pacientes atendidos

O número de pacientes atendidos por mês pode indicar o tamanho da instituição de saúde e influenciar diversas decisões estratégicas, como a contratação e definição da carga horária dos colaboradores, a aquisição de novas ferramentas de trabalho e até mesmo uma reavaliação da estrutura física.

Entre as clínicas e hospitais analisados, 37% atendem de 101 a 500 pacientes por mês. Em seguida, apenas 18% dos negócios recebem mensalmente 100 pacientes ou menos.

Uma parcela parecida da amostragem tem uma cartela de pacientes mensal de mais de 2.000 pessoas (15%) e de 501 a 1.000 (14%).

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Pacientes mensais

Um dado interessante é que 7% dos respondentes não tinham essa informação, o que pode indicar uma falta de controle da base de clientes. Esse problema costuma acontecer por alguns motivos:

Ausência de um sistema adequado: uma boa agenda online facilita a gestão dos pacientes e exibe relatórios fáceis em tempo real;

Descentralização das informações: se cada especialista utilizar um processo de agendamento diferente, sem integração de dados, o controle geral torna-se impossível;

Sobrecarga das equipes de gestão e/ou recepção: quando a análise do cenário atual não faz parte da rotina, não identificam-se as melhorias adequadas;

Pouca ou nenhuma consciência do problema: é preciso entender que a falta de controle dos pacientes é maléfica para o negócio para só então promover uma mudança.

👉 Veja também: [Webinar] O impacto da recepção na satisfação do paciente

Adoção de convênios

Planos de saúde são aceitos, em níveis diferentes, por 78% dos centros médicos participantes da pesquisa, sendo que a maior parte das instituições (29%) oferece todas as suas consultas ou serviços via convênio.

Cerca de 21% das instituições têm 3/4 dos serviços realizados pelos planos, enquanto 17% aceitam convênios em metade dos atendimentos.

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Convênios

Agendamento de consultas: principais canais

Por mais que um centro médico disponha de um corpo clínico de referência, uma reputação bem construída, estrutura exemplar e ações de marketing estratégicas, pode ter seu faturamento  comprometido por barreiras no agendamento.

Por isso, é fundamental que a escolha do melhor horário na agenda aconteça de forma simples e rápida, independente do canal escolhido pelo paciente.

Nossos números mostram que a forma mais comum de marcar uma visita nas clínicas e hospitais brasileiros ainda é o tradicional telefone, adotado por 90% dos entrevistados.

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Agendamento

Logo em seguida, também com bastante representatividade, aparece o WhatsApp (79%) – o aplicativo mais usado pelos brasileiros e que é acessado diariamente por 88% dos seus usuários, de acordo com a Opinion Box.

Nesse contexto, é preciso ter muita atenção: embora o app de mensagens seja extremamente popular e prático para conversa online do dia a dia, ele não foi desenvolvido para atender às particularidades do setor da saúde

👉 Leia também: Atendimento via WhatsApp: 6 pontos de atenção para clínicas

Prioridades e objetivos para 2023

Os participantes da pesquisa foram orientados a apontar as 3 metas ou prioridades, entre as 10 sugeridas, que serão mais relevantes em 2023.

A opção campeã de respostas foi "adquirir pacientes novos”, escolhida por 63% das pessoas. 

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Prioridades

Diante dessa informação é pertinente destacar que atrair clientes não é a única maneira – muitas vezes, sequer a principal – de evoluir.

A lucratividade de uma clínica ou hospital é influenciada por uma combinação de fatores, entre eles a produtividade da equipe, a retenção dos pacientes e o investimento inteligente de recursos, que tem relação com o próximo tópico.

Melhorar a gestão financeira é a segunda prioridade para 2023 mais popular, mencionada por 43% dos respondentes. De fato, um controle eficiente das finanças mantém a instituição em crescimento saudável, com as contas em dia e as despesas sob controle.

E uma grande aliada da gestão em saúde – não só financeira, mas de qualquer setor – é a tecnologia, o que nos leva à terceira meta mais relevante: investir na digitalização da clínica/ automatização de processos (42%).

Este é um ponto que tem potencial para ser um facilitador de todos os demais, desde que seja adotada uma ferramenta profissional, confiável e preferencialmente exclusiva para a saúde.

Dessa forma, as particularidades da gestão são atendidas, o trabalho da equipe se torna mais eficiente, o tempo é melhor aproveitado e os processos fluem sem barreiras.

👉 Leia também: Digitalização na saúde: o que é e como digitalizar de verdade o seu centro médico

Baixar Panorama das Clínicas e Hospitais 2023

Revisitando as edições passadas

Caso você esteja curioso para comparar os resultados deste ano com os anos anteriores, disponibilizamos a seguir um resumo dos destaques de cada edição. Confira:

🔍 Panorama das Clínicas e Hospitais 2022

Após um 2020 marcado por incertezas, 2021 foi um ano de adaptação, aprendizado e esperança.

Especialmente o setor da saúde, que vinha se digitalizando a passos largos, foi capaz de adotar mudanças em velocidade recorde e se moldar não só às medidas restritivas de higiene e prevenção impostas pela pandemia, mas também aos novos hábitos e comportamentos de um paciente digitalizado e preocupado com a sua saúde.

2022 foi um períodos desafiador e empolgante para as equipes de centros médicos no país – gestores, administradores, especialistas em marketing, profissionais de TI, médicos, recepcionistas, etc –, já que as oportunidades eram inúmeras! 

Confira a seguir alguns destaques dessa edição:

Marketing: qual é a porcentagem do orçamento que é investida em divulgação? 

Uma estratégia de marketing médico eficiente exige investimento – de esforços, tempo e recursos financeiros. Por isso, buscamos entender qual a porcentagem do orçamento das clínicas e hospitais tem sido dedicada a este tipo de ação.

A maioria (66%) dos respondentes afirmou que seu negócio investe de 1 a 15% do budget em divulgação. Por outro lado, 10% dos centros analisados não investem em marketing. 

Dados do mercado de saúde no Brasil: Marketing

Aqui vale resgatarmos alguns dados da edição de 2021. 

Apesar do perfil analisado no ano anterior ter sido diferente – mais profissionais individuais (31%) e menos centros com corpo clínico maior que 20 profissionais (13%) –, vemos que as respostas relacionadas à falta de investimento em marketing na época representaram 20%, sendo 14% “ainda não, mas pretendemos”, e 6% “não, temos outras prioridades“.

Os dados deste ano podem indicar que, de fato, mais negócios da área passaram a dedicar parte do orçamento em ações de divulgação, um possível impacto do peso que o marketing exerceu sobre as empresas no último período. 

Outra observação interessante é que apenas 1% das clínicas dedicavam mais que 30% de sua verba em marketing em 2020, enquanto este ano o número passou para 9%.

👉 Leia também: Marketing Digital na Saúde: estratégias online para atrair pacientes

Canais de agendamento de consultas

Após identificar um sintoma e procurar por soluções, ou mesmo ser impactado por alguma ação de marketing, é hora do paciente marcar seu atendimento.

Dados do mercado de saúde no Brasil: agendamento de consultas

Mesmo com a digitalização dos atendimentos, o telefone seguia sendo um canal de agendamento extremamente relevante, sendo disponibilizado por 91% dos centros médicos estudados.

Nesse contexto, uma dica preciosa é recorrer a ferramentas que possam ajudar os gestores de clínicas e hospitais a elevar o potencial do telefone e entregar uma experiência mais positiva, evitando chamadas perdidas. Um dos serviços de destaque no mercado são:

  • Doctoralia Phone: sistema de gestão de chamadas exclusivo para o setor da saúde. Agrega a tecnologia da telefonia VoIP a uma série de funcionalidades a fim de garantir que todas as ligações para a clínica sejam respondidas, além de monitorar a origem dos contatos para potencializar investimentos em marketing e entregar insights estratégicos;

Em seguida, temos o WhatsApp destacando-se como meio de agendamento oferecido por 75% dos entrevistados, o que reforça a popularidade da rede social no Brasil. 

Em seguida, o terceiro canal mais oferecido pelos centros médicos estudados (40%) para a marcação de consultas foi o site próprio

👉 Leia também: Como atrair visitas de qualidade para o site de clínicas e consultórios

Digitalização: quais serviços são oferecidos pela internet

Para que o paciente possa ter uma experiência digital completa – ganhando autonomia e praticidade no cuidado com a saúde –, não basta que o centro médico esteja nas redes sociais ou se comunique pelo WhatsApp, é preciso pensar em todas as etapas da jornada.

Com isso em mente, buscamos descobrir o nível de digitalização das clínicas e hospitais, perguntando quais os serviços que já acontecem de forma online.

Os resultados indicam que ainda há oportunidades de desenvolvimento no mercado:

Dados do mercado de saúde no Brasil: digitalização

O agendamento de consultas é o principal serviço realizado pela internet, sendo citado por 61% dos entrevistados, o que sugere certa percepção acerca das demandas do paciente digital e das vantagens de expandir as possibilidades de marcação de atendimentos para além do horário comercial.

👉 Leia também: Sistema de agendamento de consultas: por que ter e como escolher o ideal para o centro médico

Logo atrás está a confirmação de consultas (55%), a pesquisa de satisfação (38%) e telemedicina (36%), temas sobre os quais nos aprofundaremos adiante.

Apesar de os serviços de pagamento (35%), prescrição eletrônica (26%), contato com os especialistas (26%), histórico clínico (19%) e check-in (13%) exercerem um papel importante na construção da jornada digital – e em alguns casos, serem complementares à telemedicina –, poucos centros médicos os disponibilizam. 

Isso representa uma interrupção no percurso online do paciente e pode inclusive trazer alguns impactos negativos, visto que demanda mais tempo e esforço tanto por parte do paciente, como dos doutores.

Aderência à telemedicina

De 2020 a 2021, muita coisa mudou no mundo. Cirurgias eletivas voltaram a acontecer, a circulação de pessoas aumentou – mantendo as medidas de proteção –, e os pacientes puderam retomar tratamentos não essenciais que haviam sido adiados. 

Com isso, o contexto da telemedicina também se transformou. 

A consulta online passou de ferramenta essencial para minimizar o contágio do vírus sem deixar de prestar atendimento à população, e se tornou uma alternativa mais prática e rápida de fornecer orientação médica.

Confirmando a realidade de um modelo de atendimento híbrido (onde o presencial e o online se complementam), 63% dos entrevistados estavam oferecendo atendimento por telemedicina, seja uma parte do corpo clínico (40%) ou todos os especialistas (23%).

Dados do mercado de saúde no Brasil: Telemedicina

 

🔍 Panorama das Clínicas e Hospitais 2021

A primeira edição do estudo exclusivo foi crucial para termos informações mais detalhadas sobre o mercado no ano em que o mundo foi surpreendido pelo coronavírus.

O ano de 2020 exigiu que hospitais, clínicas e outras unidades de saúde passassem a operar em novos formatos para garantir a qualidade do atendimento ao paciente à distância. 

O status da pandemia do coronavírus no mundo ainda era muito incerto, mas já não havia dúvidas quanto a uma coisa: o futuro – já próximo – seria híbrido

As consultas presenciais e online dividindo espaço nas agendas, ferramentas digitais complementando a experiência física e a valorização crescente de uma comunicação próxima entre especialistas e pacientes foram temas identificados.

Confira a seguir alguns pontos de destaque: 

Investimento dos centros médicos em marketing

Ações de marketing são previstas no orçamento de 80% das clínicas e hospitais brasileiros.

dados do mercado de saúde no brasil

Do total de respostas, 54% apontaram para ações básicas de divulgação, enquanto 26% indicam um investimento mais ativo.

Ilustrando a importância da criação de estratégias de marketing para o sucesso de negócios na saúde, 14% das clínicas afirmaram que, apesar de ainda não dedicarem recursos financeiros para este fim, pretendem dar início ao desenvolvimento de práticas de marketing no futuro.

Somente 6% das instituições dizem ter outras prioridades.

👉 Leia também:  Futuro da Telemedicina: jornada híbrida do paciente entre o digital e o físico

Ferramentas de gestão em saúde 

Fazer a gestão de um centro médico com eficiência – garantindo a organização da agenda, uma experiência positiva para o paciente, a produtividade da equipe e, por fim, a rentabilidade do negócio – nunca foi uma tarefa fácil.

Mas a pandemia do coronavírus tornou a atividade ainda mais desafiadora.

A diferença no número de entrevistados que utilizavam mais de uma solução na gestão do negócio e aqueles que encontraram todas as funcionalidades necessárias em uma única plataforma é bastante sutil: 36% contra 38%, respectivamente.

Os demais (26%), mesmo utilizando uma única opção, a consideraram incompleta.

dados do mercado de saúde no brasil

Queda no movimento causado pelo início da pandemia

O mundo foi pego de surpresa pela gravidade da covid-19 e, por isso, clínicas e hospitais tiveram que tomar uma difícil decisão: manter suas atividades, colocando em risco pacientes e colaboradores; ou fechar as portas provisoriamente e deixar de prestar suporte em um momento de vulnerabilidade extrema e falta de recomendações confiáveis.

Dentre os principais dados do mercado de saúde no Brasil, com certeza, os relacionados à pandemia são os que mais marcam 2020. 

As orientações de distanciamento e isolamento contribuíram para que 84% dos estabelecimentos de saúde sentissem uma queda no movimento, que foi entre 30% e 50% para a maior parte das instituições (58%).

dados do mercado de saúde no brasil

Apenas 9% dos entrevistados alegaram que o fluxo de pacientes se manteve estável durante este período, e 6,5% apresentaram um aumento no número de consultas.

Ficou curioso para consultar o restante do estudo? Clique AQUI e acesse gratuitamente a primeira edição do Panorama das Clínicas e Hospitais.

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