Dados inéditos de saúde: Panorama das Clínicas e Hospitais 2025
Em sua quinta edição, o estudo descreve o cenário atual e traz dados inéditos do mercado de saúde no Brasil, identificando ainda as tendências para o ano.
Dados atualizados sobre o mercado da saúde ajudam a guiar e inspirar o planejamento de clínicas e hospitais, podendo elevar as instituições a um novo patamar de qualidade.
Assim como fizemos nas primeiras edições (cujo resumo você encontra no final deste artigo), o Panorama das Clínicas e Hospitais 2025 busca contribuir com o desenvolvimento do setor por meio de estatísticas inéditas, 100% brasileiras e relevantes para o setor.
Confira os destaques mais recentes da pesquisa ao longo do artigo e faça o download do material completo para ter acesso a outras dezenas de dados exclusivos.
O que você verá neste artigo:
🔍 Sobre o Panorama das Clínicas e Hospitais 2025
Atualmente, a pesquisa já se tornou tradição e tem se consolidado como fonte confiável, sólida e robusta de dados para guiar e inspirar planejamentos estratégicos na saúde.
A edição mais recente do relatório foi divida em 5 grupos temáticos, seguindo alguns dos principais tópicos de interesse das instituições de saúde:
- Perfil das clínicas e hospitais
- Marketing
- Gestão & Tecnologia
- Experiência do paciente
- Objetivos & Tendências para 2025
Por meio das estatísticas, análises e insights, as clínicas e os hospitais são impulsionados a alcançar um novo patamar de qualidade, o que também reflete em uma melhor experiência para o paciente.
Como consequência, o Grupo Docplanner – do qual a Doctoralia e a Feegow fazem parte – conta com o seu apoio na missão de tornar a experiência em saúde mais humana. ❤
Na última edição, tivemos uma série de destaques interessantes:
Continue a leitura para se aprofundar nos pontos principais da pesquisa.
💪 Maiores desafios
A gestão de negócios é repleta de desafios. Na saúde, como você sabe bem, eles ganham uma proporção ainda maior. Em um mercado cada vez mais dinâmico e que impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas, a margem para erro é mínima.
Uma vez que acompanhar a concorrência e trocar experiências ajudam a abrir a mente para novas soluções, agora você tem a chance de comparar se enfrenta as mesmas dificuldades que seus colegas!
Das 20 dores listadas, 3 foram identificadas como principais por aproximadamente 1 em cada 3 respondentes – e se conectam bastante entre si:
- Atrair mais pacientes (33%): também citado como principal indicador de marketing, a aquisição de clientes é uma necessidade constante no setor, o que aponta uma busca por crescimento em meio a alta competitividade.
- Ter mais pacientes particulares (33%): seguindo o anseio por crescimento citado no item anterior, muitas instituições colocam em segundo plano os pacientes vindos de convênios e do sistema público na tentativa de ter uma margem de lucro maior e diminuir a dependência de intermediários.
- Aumentar o faturamento (29%): no fim das contas, os dois pontos anteriores resultam neste. Em um ramo com alto custo de operação, maximizar a receita é essencial para sustentar investimentos em tecnologia, marketing e recursos humanos.
A partir disso, conclui-se que os profissionais ainda veem o aumento de pacientes como o principal caminho para elevar a receita. Entretanto, vale mencionarmos que existem outras estratégias igualmente eficazes, como a redução do no-show, a retenção e até o aumento do ticket médio.
📅 Ferramenta para administrar consultas
Controlar as agendas, o fluxo de pacientes e o histórico de cada um exige uma solução digital robusta e profissional que facilite a operação diária e garanta eficiência.
Nossos dados mostram que a maioria do mercado reconhece isso.
Sistemas de gestão pagos são usados por 59% das clínicas e hospitais”
No entanto, há um ponto de alerta na fração significativa de estabelecimentos que optam por opções gratuitas, sejam ferramentas de agendamento (como planilhas e Google Calendar), 16%, ou sistemas de gestão, 4%.
Ao analisarmos os números das edições anteriores, é possível concluir que:
🏥 Adoção de planos de saúde
De acordo com dados de 2024 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), cerca de 1 em cada 4 brasileiros tem acesso a planos de assistência médica ou odontológica – ou seja, mais de 51 milhões de brasileiros.
Essa realidade é refletida nos nossos dados: 66% das instituições aceitam algum tipo de plano de saúde.
Os convênios correspondem a metade dos atendimentos ou mais em 55% das instituições pesquisadas. Esse cenário explica por que a escassez de pacientes particulares foi apontada como um desafio por um terço dos respondentes na questão anterior.
Cruzando essas informações com o tamanho do corpo clínico, é possível constatar que a dependência de convênios cresce à medida que o número de profissionais aumenta, com uma maior presença dos planos em hospitais e clínicas com mais de 50 profissionais.
É verdade que a lucratividade é determinante no bom funcionamento de uma clínica ou hospital, assim como em qualquer negócio, e os planos de saúde podem dificultar esse balanço financeiro. Ainda assim, é válido salientar que eles podem exercer um papel estratégico na composição da sua receita.
A aceitação de convênios, quando bem trabalhada, torna-se um forte chamariz e abre portas.
Uma vez atraído e satisfeito com a experiência, o paciente se torna mais receptivo para outros serviços particulares. Além disso, ele pode recomendar a instituição àqueles que não têm acesso à assistência privada, impulsionando também o número de atendimentos particulares.
👉 Leia também: Planos de saúde: como tornar adesão mais vantajosa para consultórios
📣 Nível das estratégias de marketing
A ausência de estratégias de comunicação eficazes em clínicas e hospitais pode criar barreiras, afastando os pacientes quando eles mais precisam de serviços médicos.
Nossos dados demonstram que a maior parte dos respondentes reconhece o risco.
Considerando ainda que 16% da amostra tem a intenção de começar a investir em marketing, embora ainda não o faça, é perceptível que o mercado compreende a importância de promover seus estabelecimentos e serviços.
Na intenção de traçar um perfil para cada nível de investimento, cruzamos essas informações com o número de especialistas. O que nos leva às seguintes observações:
- Proporcionalmente, estratégias avançadas são mais adotadas por instituições maiores, especialmente as com mais de 50 profissionais;
- A ausência de investimento em marketing acontece em maior proporção em clínicas menores, com 2 a 4 profissionais (41%) e com 1 (36%).
👉 Leia também: Marketing de clínicas: é melhor terceirizar ou ter uma equipe interna?
✅Confirmação de consultas: principais canais
Se a praticidade do WhatsApp já dominou o processo de agendamento, como identificado na questão anterior, não poderia ser diferente com as confirmações de consultas. Inclusive, a porcentagem de adoção do app é exatamente a mesma para ambas as finalidades.
Curiosamente, o número de respondentes que afirmam fazer as confirmações de forma digital é menor (64%) do que os que dizem utilizar o app de mensagens para este fim. Essa diferença nos leva a presumir que o WhatsApp não é percebido como uma ferramenta digital, embora o seja.
👉 Leia também: Atendimento via WhatsApp: 6 pontos de atenção para clínicas
🎯 Objetivos para 2025
Nossos dados deixam claro que o crescimento da receita e da base de pacientes são vistos como os grandes motores do sucesso, uma vez que se sobressaem entre as prioridades de 2025 com ampla margem de diferença.
Nota-se aqui um reflexo do que aparece como maiores desafios, citados anteriormente.

Em contrapartida, metas relacionadas à eficiência operacional e à experiência do paciente foram destacadas por menos de um terço da amostra. Essa disparidade pode ser justificada pela necessidade de garantir a saúde financeira e atender à crescente demanda em um mercado competitivo.
Este é o segundo ano consecutivo em que houve uma desproporção entre objetivos de retorno imediato e de médio a longo prazos, o que revela uma oportunidade contínua:
Enquanto a maior parte do setor está focada em atração e faturamento, quem se dedicar a atividades mais estratégicas – como fortalecer a fidelização, investir em tecnologia e controlar melhor os resultados – tende a ganhar vantagem competitiva.
👉 Leia também: O poder da Experiência do paciente: mais rentabilidade para sua clínica
Revisitando as edições passadas
Caso você esteja curioso para comparar os resultados deste ano com os anos anteriores, disponibilizamos a seguir um resumo dos destaques de cada edição. Confira:
✔️ Panorama das Clínicas e Hospitais 2024
De 2023 para 2024, conceitos avançados como computação em nuvem, interoperabilidade de dados, internet 5G e Inteligência Artificial ganharam notoriedade e se tornaram mais populares.
E mesmo que o mercado ainda não tivesse a maturidade digital suficiente para colocar tudo isso em prática, essas discussões apontam a direção para onde estávamos caminhando.
Afinal, o setor ainda se recuperava dos danos causados pela pandemia, reestruturando processos e assimilando mudanças permanentes no perfil do paciente. Logo, buscava recursos que acelerassem sua evolução.
Nesse contexto, confira algumas estatísticas que se destacaram na edição de 2024 da pesquisa:
[2024] Média mensal de pacientes atendidos
A quantidade de pacientes atendidos por mês desempenha um papel crucial na determinação do tamanho da instituição, influenciando estratégias para garantir a qualidade do atendimento e a saúde financeira.
Essa métrica indica necessidades, como a contratação de colaboradores, adoção de novas ferramentas ou ajustes na estrutura física, sendo fundamental para decisões estratégicas eficientes e bem-sucedidas.
No geral, a maioria dos respondentes (34%) indicou que suas clínicas e hospitais atendiam de 101 a 500 pacientes por mês em 2024.
As faixas de 501 a 1.000 e acima de 2.000 pacientes tiveram a mesma representação, cada uma com 13%.
Um quarto das clínicas e hospitais analisados atendia a menos de 100 pacientes mensalmente. Entre esses, apenas 36% eram consultórios individuais, explicando o menor fluxo devido à mão de obra limitada.
Nas instituições com 2 ou 3 especialistas (34%) e de 4 a 20 (26%), que possuem baixa demanda, observa-se uma correlação com os esforços de marketing.
Contudo, é preocupante observar que 6% dos entrevistados não souberam fornecer uma resposta, sugerindo uma possível falta de controle sobre o número de pacientes atendidos, o que pode representar um obstáculo para o sucesso da clínica. Isso pode ocorrer devido à diversos motivos, como:
- Falta de consciência do problema
- Ferramentas inadequadas - 10% ainda usam agendas de papel
- Descentralização das informações
[2024] Marketing
As ações estratégicas de marketing são essenciais para fortalecer marcas, construir relacionamentos sólidos com clientes e impulsionar vendas em diversos setores.
A negligência em promover os serviços de saúde cria barreiras para novos pacientes receberem o suporte necessário.
No cenário de saúde brasileiro em 2024, 74% das clínicas e hospitais pesquisadas realizavam investimentos em marketing. Destes, metade adotava abordagens básicas, enquanto 24% incorporavam estratégias avançadas.
Esses dados indicavam uma consciência significativa dentro do setor sobre o impacto positivo do marketing nos resultados das instituições de saúde.
No contexto dos canais de atuação, vemos que as clínicas e hospitais já estavam fortemente presentes no Instagram, sendo 9 em cada 10 instituições de saúde ativas nessa plataforma.
Apesar da queda no alcance, o Facebook ainda era relevante, com 68% de adoção, superando a preferência pelo site próprio (66%).
[2024] Principais desafios da gestão
Os desafios enfrentados por sua instituição são compartilhados pela concorrência. Identificamos 20 dores comuns e pedimos aos respondentes que escolhessem suas três principais:
Como desfecho, quatro itens se destacaram:
- Atração de novos pacientes (44%)
- Melhoria da visibilidade na internet (39%)
- Poucos pacientes particulares (27%)
- Muitos pacientes faltam às consultas (22%)
[2024] Média de ligações recebidas por dia
A média diária de ligações nas recepções de clínicas e hospitais era significativa, refletindo a importância do telefone em suas operações diárias. Do total da amostra, 34% enfrentavam um volume de mais de 50 chamadas diariamente.
Ao correlacionar esse dado com o número de especialistas, observou-se que instituições com um corpo clínico mais extenso tendem a ter um fluxo telefônico maior. Notavelmente, as clínicas com 4 a 20 especialistas chamam a atenção, com 40% delas recebendo mais de 50 ligações diárias.
A partir dessa análise, vale fazermos uma provocação referente aos 15% que não
têm conhecimento sobre essa informação: qual é o nível de produtividade
dos seus recepcionistas?
A falta de gestão telefônica não apenas impede melhorias, mas também leva à sobrecarga, atendimento deficiente e perda de pacientes.
[2024] Taxa de no-show (pacientes faltantes)
O não comparecimento de pacientes, classificado como o 4º maior desafio por 22% dos participantes em 2024, foi confirmado pelos números: 31% das instituições tinham uma taxa de no-show superior a 11%.
A ausência de 1 em cada 10 pacientes, sem aviso prévio, resulta em prejuízos mensais ou diários, representando uma ameaça significativa ao sucesso financeiro das instituições de saúde.
Além disso, o profissional de saúde fica descontente por ter sua produtividade interrompida e os pacientes seguintes perdem a chance de antecipar seus atendimentos.
Entre as atitudes que podem ser tomadas para reduzir a taxa de não-comparecimento, a mais eficiente é o envio de lembretes automáticos, preferencialmente pelo WhatsApp.
[2024] Objetivos de 2024
A pesquisa revelou que 73% dos entrevistados tinham como meta principal o aumento do faturamento.
Em seguida, considerando as 10 opções apresentadas, os objetivos mais populares para o próximo ano foram:
- Aquisição de Novos Pacientes (64%): Para 44% dos entrevistados, esse é o maior desafio na gestão e uma das principais metas para 2024. Isso sugere a necessidade de adotar novas estratégias, como a presença em um portal de saúde com 33 milhões de acessos mensais.
- Fidelização da Base (36%): Apesar de ser a terceira opção mais citada, a retenção de pacientes permanece prioritária para uma parcela significativa do mercado. Como afirmou Philip Kotler, "atrair um cliente custa pelo menos 5 vezes mais do que retê-lo".
Esses objetivos refletem a busca por uma combinação eficaz de fatores para otimizar a rentabilidade das instituições de saúde em 2024.
✔️ Panorama das Clínicas e Hospitais 2023
Utilize os dados das edições anteriores para acompanhar a evolução do mercado com o tempo e identificar mudanças de hábitos, processos e objetivos.
[2023] Média mensal de pacientes atendidos
O número de pacientes atendidos por mês pode indicar o tamanho da instituição de saúde e influenciar diversas decisões estratégicas, como a contratação e definição da carga horária dos colaboradores, a aquisição de novas ferramentas de trabalho e até mesmo uma reavaliação da estrutura física.
Entre as clínicas e hospitais analisados, 37% atendiam de 101 a 500 pacientes por mês em 2023. Em seguida, apenas 18% dos negócios recebiam mensalmente 100 pacientes ou menos.
Uma parcela parecida da amostragem tinha uma cartela de pacientes mensal de mais de 2.000 pessoas (15%) e de 501 a 1.000 (14%).
Um dado interessante é que 7% dos respondentes não tinham essa informação, o que pode indicar uma falta de controle da base de clientes. Esse problema costuma acontecer por alguns motivos:
• Ausência de um sistema adequado: uma boa agenda online facilita a gestão dos pacientes e exibe relatórios fáceis em tempo real;
• Descentralização das informações: se cada especialista utilizar um processo de agendamento diferente, sem integração de dados, o controle geral torna-se impossível;
• Sobrecarga das equipes de gestão e/ou recepção: quando a análise do cenário atual não faz parte da rotina, não identificam-se as melhorias adequadas;
• Pouca ou nenhuma consciência do problema: é preciso entender que a falta de controle dos pacientes é maléfica para o negócio para só então promover uma mudança.
👉 Veja também: [Webinar] O impacto da recepção na satisfação do paciente
[2023] Adoção de convênios
Planos de saúde eram aceitos, em níveis diferentes, por 78% dos centros médicos participantes da pesquisa, sendo que a maior parte das instituições (29%) oferecia todas as suas consultas ou serviços via convênio.
Cerca de 21% das instituições tinham 3/4 dos serviços realizados pelos planos, enquanto 17% aceitam convênios em metade dos atendimentos.
[2023] Agendamento de consultas: principais canais
Por mais que um centro médico disponha de um corpo clínico de referência, uma reputação bem construída, estrutura exemplar e ações de marketing estratégicas, pode ter seu faturamento comprometido por barreiras no agendamento.
Por isso, é fundamental que a escolha do melhor horário na agenda aconteça de forma simples e rápida, independente do canal escolhido pelo paciente.
Nossos números mostraram que a forma mais comum de marcar uma visita nas clínicas e hospitais brasileiros ainda era o tradicional telefone, adotado por 90% dos entrevistados em 2024.
Logo em seguida, também com bastante representatividade, apareceu o WhatsApp (79%) – o aplicativo mais usado pelos brasileiros.
[2023] Prioridades e objetivos
Os participantes da pesquisa foram orientados a apontar as 3 metas ou prioridades, entre as 10 sugeridas, que acreditavam ser as mais relevantes em 2023.
A opção campeã de respostas foi "adquirir pacientes novos”, escolhida por 63% das pessoas.
Melhorar a gestão financeira foi a segunda prioridade mais popular, mencionada por 43% dos respondentes. De fato, um controle eficiente das finanças mantém a instituição em crescimento saudável, com as contas em dia e as despesas sob controle.
E uma grande aliada da gestão em saúde – não só financeira, mas de qualquer setor – é a tecnologia, o que nos leva à terceira meta mais relevante: investir na digitalização da clínica/ automatização de processos (42%).
Este é um ponto que tem potencial para ser um facilitador de todos os demais, desde que seja adotada uma ferramenta profissional, confiável e preferencialmente exclusiva para a saúde.
✔️ Panorama das Clínicas e Hospitais 2022
Após um 2020 marcado por incertezas, 2021 foi um ano de adaptação, aprendizado e esperança.
Especialmente o setor da saúde, que vinha se digitalizando a passos largos, foi capaz de adotar mudanças em velocidade recorde e se moldar não só às medidas restritivas de higiene e prevenção impostas pela pandemia, mas também aos novos hábitos e comportamentos de um paciente digitalizado e preocupado com a sua saúde.
Confira a seguir alguns destaques dessa edição:
[2022] Marketing: porcentagem do orçamento investida
Uma estratégia de marketing médico eficiente exige investimento – de esforços, tempo e recursos financeiros. Por isso, buscamos entender qual a porcentagem do orçamento das clínicas e hospitais tem sido dedicada a este tipo de ação.
A maioria (66%) dos respondentes afirmou que seu negócio investia de 1 a 15% do budget em divulgação. Por outro lado, 10% dos centros analisados não investiam em marketing.
Outra observação interessante é que apenas 1% das clínicas dedicavam mais que 30% de sua verba em marketing em 2020, enquanto em 2021 o número passou para 9%.
[2022] Canais de agendamento de consultas
Após identificar um sintoma e procurar por soluções, ou mesmo ser impactado por alguma ação de marketing, é hora do paciente marcar seu atendimento.
Mesmo com a digitalização dos atendimentos, o telefone seguia sendo um canal de agendamento extremamente relevante, sendo disponibilizado por 91% dos centros médicos estudados.
Em seguida, tivemos o WhatsApp destacando-se como meio de agendamento oferecido por 75% dos entrevistados, o que já reforçava a popularidade da rede social no Brasil.
Em seguida, o terceiro canal mais oferecido pelos centros médicos estudados (40%) para a marcação de consultas foi o site próprio.
👉 Leia também: Como atrair visitas de qualidade para o site de clínicas e consultórios
[2022] Digitalização: quais serviços são oferecidos pela internet
Para que o paciente possa ter uma experiência digital completa – ganhando autonomia e praticidade no cuidado com a saúde –, não basta que o centro médico esteja nas redes sociais ou se comunique pelo WhatsApp, é preciso pensar em todas as etapas da jornada.
Com isso em mente, buscamos descobrir o nível de digitalização das clínicas e hospitais, perguntando quais os serviços que já acontecem de forma online.
Os resultados indicavam que ainda havia oportunidades de desenvolvimento no mercado:
O agendamento de consultas era o principal serviço realizado pela internet, sendo citado por 61% dos entrevistados, o que sugeria certa percepção acerca das demandas do paciente digital e das vantagens de expandir as possibilidades de marcação de atendimentos para além do horário comercial.
Logo atrás estava a confirmação de consultas (55%), a pesquisa de satisfação (38%) e telemedicina (36%). Apesar de os serviços de pagamento (35%), prescrição eletrônica (26%), contato com os especialistas (26%), histórico clínico (19%) e check-in (13%) exercerem um papel importante na construção da jornada digital, poucos centros médicos os disponibilizavam.
Isso representa uma interrupção no percurso online do paciente e pode inclusive trazer alguns impactos negativos, visto que demanda mais tempo e esforço tanto por parte do paciente, como dos doutores.
[2022] Aderência à telemedicina
De 2020 a 2021, muita coisa mudou no mundo. Cirurgias eletivas voltaram a acontecer, a circulação de pessoas aumentou – mantendo as medidas de proteção –, e os pacientes puderam retomar tratamentos não essenciais que haviam sido adiados.
Com isso, o contexto da telemedicina também se transformou.
A consulta online passou de ferramenta essencial para minimizar o contágio do vírus sem deixar de prestar atendimento à população, e se tornou uma alternativa mais prática e rápida de fornecer orientação médica.
Confirmando a realidade de um modelo de atendimento híbrido (onde o presencial e o online se complementam), 63% dos entrevistados estavam oferecendo atendimento por telemedicina, seja uma parte do corpo clínico (40%) ou todos os especialistas (23%).
✔️ Panorama das Clínicas e Hospitais 2021
A primeira edição do estudo exclusivo foi crucial para termos informações mais detalhadas sobre o mercado no ano em que o mundo foi surpreendido pelo coronavírus.
O ano de 2020 exigiu que hospitais, clínicas e outras unidades de saúde passassem a operar em novos formatos para garantir a qualidade do atendimento ao paciente à distância.
O status da pandemia do coronavírus no mundo ainda era muito incerto, mas já não havia dúvidas quanto a uma coisa: o futuro – já próximo – seria híbrido.
As consultas presenciais e online dividindo espaço nas agendas, ferramentas digitais complementando a experiência física e a valorização crescente de uma comunicação próxima entre especialistas e pacientes foram temas identificados.
[2021] Investimento dos centros médicos em marketing
Ações de marketing eram previstas no orçamento de 80% das clínicas e hospitais brasileiros.
Do total de respostas, 54% apontaram para ações básicas de divulgação, enquanto 26% indicaram um investimento mais ativo.
Ilustrando a importância da criação de estratégias de marketing para o sucesso de negócios na saúde, 14% das clínicas afirmaram que, apesar de ainda não dedicarem recursos financeiros para este fim, pretendiam dar início ao desenvolvimento de práticas de marketing no futuro.
Somente 6% das instituições disseram ter outras prioridades.
[2021] Ferramentas de gestão em saúde
Fazer a gestão de um centro médico com eficiência – garantindo a organização da agenda, uma experiência positiva para o paciente, a produtividade da equipe e, por fim, a rentabilidade do negócio – nunca foi uma tarefa fácil.
Mas a pandemia do coronavírus tornou a atividade ainda mais desafiadora.
A diferença no número de entrevistados que utilizavam mais de uma solução na gestão do negócio e aqueles que encontraram todas as funcionalidades necessárias em uma única plataforma é bastante sutil: 36% contra 38%, respectivamente.
Os demais (26%), mesmo utilizando uma única opção, a consideraram incompleta.
[2021] Queda no movimento causado pelo início da pandemia
O mundo foi pego de surpresa pela gravidade da covid-19 e, por isso, clínicas e hospitais tiveram que tomar uma difícil decisão: manter suas atividades, colocando em risco pacientes e colaboradores; ou fechar as portas provisoriamente e deixar de prestar suporte em um momento de vulnerabilidade extrema e falta de recomendações confiáveis.
Dentre os principais dados do mercado de saúde no Brasil, com certeza, os relacionados à pandemia são os que mais marcaram 2020.
As orientações de distanciamento e isolamento contribuíram para que 84% dos estabelecimentos de saúde sentissem uma queda no movimento, que foi entre 30% e 50% para a maior parte das instituições (58%).
Apenas 9% dos entrevistados alegaram que o fluxo de pacientes se manteve estável durante este período, e 6,5% apresentaram um aumento no número de consultas.
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