O cirurgião plástico incansável, que nasceu para sua profissão
Descobrir a carreira dos sonhos nem sempre é fácil, mas existem pessoas afortunadas, que fizeram essa escolha de forma tão bem-sucedida que irradiam convicção e paixão quando falam do seu trabalho. É o caso do Dr. André Giannini, cirurgião plástico que persegue incansavelmente o conhecimento, o aperfeiçoamento e a conexão com seus pacientes.
Há mais de 20 anos atuando como cirurgião, André dedicou anos em especializações antes de começar a atender por conta própria, o que incluiu um fellowship com o renomado Dr. Ivo Pitanguy. Hoje, está a frente da Clínica Metta - em sociedade com a esposa e também cirurgiã, Dra. Cíntia Mundin - e se tornou um dos pioneiros em transplante capilar na região de Belo Horizonte.
Nessa entrevista, o cirurgião plástico fala sobre a carreira médica, o mercado de transplante capilar e a sua relação com os pacientes. Ao final, você confere um vídeo com os melhores momentos da conversa.
Você pôde aprender com profissionais que são referência no Brasil e no mundo, como o Dr. Paulo Donnabella e o Dr. Ivo Pitanguy. Poderia nos contar sobre esta experiência e sobre como a sua trajetória te levou até eles?
Minha trajetória de formação foi bastante intensa. Depois de seis anos no curso de medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora, fiz minha residência em Cirurgia Geral no Serviço de Cirurgia de Ribeirão Preto e, em seguida comecei a especialização em Cirurgia Plástica noHospital Felício Rocho, um dos maiores e mais importantes de Belo Horizonte.
Nessa época, eu tive o privilégio de ter o Dr. Paulo Donnabella como regente, grande cirurgião plástico que me ensinou muito durante três anos.
Ao terminar essa especialização, obtive meu título pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, mas ainda sentia a necessidade de aprender mais. Eu tinha um sonho de conhecer o Dr. Ivo Pitanguy e isso me levou a me mudar para o Rio de Janeiro.
Passei seis meses com este brilhante profissional durante um fellowship e ainda tive a oportunidade de atuar com outros mestres da cirurgia plástica. Finalmente, depois de poder me aperfeiçoar com os melhores, me senti pronto para voltar à Belo Horizonte.
E quais foram os maiores desafios enfrentados depois que terminou a especialização?
Eu completei 25 anos de formado e 20 anos como cirurgião plástico, mas a inserção nesse mercado não é simples.
Depois da minha experiência no Rio de Janeiro, voltei para Belo Horizonte e comecei trabalhando em hospitais. Cheguei a montar uma clínica com um grupo de colegas e, ao longo dessa caminhada, as oportunidade foram surgindo. Conheci minha esposa, a Dra. Cíntia Mundin, e hoje estamos à frente do nosso próprio consultório.
Foi também nessa época que eu decidi me dedicar à subespecialidade do transplante capilar, que abriu um viés bastante interessante na minha carreira e hoje é o meu principal foco de atuação.
Após decidir se focar no transplante capilar, você abriu espaço para atender mais pacientes homens. Você nota que a busca por cirurgias plásticas entre este público já é maior?
Com certeza. A busca pelo transplante capilar aumentou no mundo todo e mais de 60% dos meus pacientes já são do público masculino. As técnicas melhoraram ao longo dos anos, os resultados passaram a ser mais naturais e as pessoas se sentem mais estimuladas a fazer esse tipo de procedimento.
Além disso, o homem de hoje já não sente vergonha de estar bem e não pensa duas vezes antes de procurar um profissional para ajudá-lo.
Em 20 anos de cirurgia plástica, eu vi muita coisa mudar. O homem de antes era mais tímido, marcava a consulta no último horário para não ser visto... Mas seu papel na sociedade vem mudando e ele passou a aceitar a vaidade, quer estar melhor consigo mesmo, ter uma aparência melhor, e eu vejo isso claramente na minha clínica, com o aumento na procura pelas cirurgias de transplante capilar.
Isso sem contar que o Brasil está entre os países mais conceituados no mercado de cirurgia plástica. Eu recebo pacientes de todo o mundo, inclusive agora que podemos iniciar os atendimentos pela Telemedicina.
Por falar em Telemedicina, como foi incorporar a modalidade durante a pandemia e o que mudou na sua rotina de atendimentos?
Para a minha especialidade, a Telemedicina caiu como uma luva. Eu consigo fazer a triagem dos pacientes através das videochamadas, posso ver o grau de calvície de cada paciente, a área doadora… Além disso, a modalidade me deu a oportunidade de atender a pacientes de mais lugares.
É claro que o atendimento remoto nunca vai substituir uma consulta presencial, mas agiliza muito meu trabalho antes da cirurgia acontecer. Posso adiantar o pedido de exames, questões burocráticas, além de fazer a avaliação prévia do paciente.
Isso sem contar no bate-papo inicial que posso ter com novos pacientes, ajudando-os a me conhecer melhor e a gerar empatia. É muito funcional.
E, surpreendentemente, eu não atendo remotamente só a pacientes do interior e do exterior. Tenho também muitos pacientes de Belo Horizonte que preferem ser atendidos online para poderem economizar tempo.
Para mim, a Doctoralia entendeu muito bem o momento em que estávamos já no começo da pandemia e disponibilizou essa ferramenta muito rapidamente.
Telemedicina simples e segura
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Saber maisQuando a sua trajetória como médico digital começou? Em que momento sentiu a necessidade de criar sua presença online?
Em 25 anos, a minha profissão mudou completamente. Quando me formei, em 1995, mal havia internet no país e o boca a boca era o que mais funcionava para trazer pacientes. De alguns anos para cá, isso mudou demais.
Pouco tempo depois da Doctoralia entrar no Brasil eu já tinha criado meu perfil, e foi justamente quando eu entrei para o meio digital. Hoje, muitos dos pacientes que eu atendo vêm através da Doctoralia e já chegam para atendimento sabendo muito sobre mim.
Alguns falam da minha colocação no site, outros dizem que leram todas as opiniões a meu respeito, e isso os ajuda a chegar mais tranquilos e sabendo melhor o que esperar do meu trabalho. Eu acho a Doctoralia fantástica e inclusive convidei a minha esposa para a plataforma.
Como você trabalha para oferecer uma boa experiência e construir uma boa relação médico-paciente durante todo o processo do atendimento?
Qualquer contato já é uma experiência e hoje o paciente não chega no consultório desinformado. Ele já pesquisou muito sobre meu trabalho, sobre o problema que tem e, como profissional, eu tenho que entender esse novo comportamento. A relação médico-paciente sempre vai existir, só se transformou.
Existe uma frase do psiquiatra Carl Jung que resume bem este novo momento:
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”
Carl Jung
Nunca vou deixar de lado o contato humanizado, porque isso é o que o paciente mais preza na relação com o seu médico. Me me esforço muito para entregar essa humanização, para ser empático, para esclarecer as dúvidas e, principalmente, para alinhar as expectativas desses paciente. Eu acredito que transparência, respeito e cuidado são o caminho do sucesso.
>> Acompanhe o Dr. André Giannini no Instagram (@dr.andregiannini) e também no Facebook (Cirurgia Plástica - Dr. André Giannini).
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