Saiba o que é inflação médica e quais fatores a influenciam
A inflação médica tem impacto no acesso da população aos serviços de saúde e costuma ser mais alta que a inflação econômica. Envelhecimento da população e problemas de gestão nas instituições de saúde estão entre os fatores que influenciam o índice.
Além da preocupação com a alta nos preços de produtos e serviços que atingem toda a população, negócios da área de saúde, como clínicas e hospitais, precisam estar atentos à inflação médica.
No ano passado, o Brasil teve a maior inflação desde 2015, acumulando alta de 10,06%, quase o dobro do teto da meta prevista pelo Banco Central.
O índice costuma ser mais elevado que a inflação econômica, podendo chegar ao seu dobro.
Quer saber o que é inflação médica, por quais fatores é impactada e como os médicos e instituições de saúde podem contribuir para evitar a alta? Então continue lendo o artigo!
Índice:
O que é inflação médica?
A inflação médica, também chamada variação de custo médico-hospitalar (VCMH), é a variação das despesas médico-hospitalares das empresas que operam planos de saúde por beneficiário.
Para obtê-la, é preciso calcular o total dos custos assistenciais da operadora pelo número de beneficiários que estão ativos.
A inflação médica tem impacto no acesso da população aos serviços de saúde. Isso porque quanto mais alto for o índice, maior será o reajuste no valor dos planos de saúde.
Dessa forma, menos pessoas conseguirão acesso aos serviços oferecidos por consultórios, clínicas e hospitais. Reduzir a inflação médica, portanto, é fundamental para que mais pessoas tenham acesso à saúde de qualidade.
Quais fatores influenciam a inflação médica?
Este tipo de inflação costuma ser mais alta que a inflação econômica, não só no Brasil, mas também em outros países, como nos Estados Unidos e União Europeia.
Essa disparidade é influenciada pelo indicador da inflação econômica, que considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referente a variação dos preços dos produtos.
A inflação médica, por sua vez, resulta do aumento dos custos dos serviços e também de outros fatores, como a frequência de uso de consultas, exames, cirurgias, internações e tratamentos.
Entenda mais sobre os fatores que provocam essa alta:
Envelhecimento da população
O envelhecimento da população brasileira é um dos fatores que contribuem para a inflação médica, já que conforme envelhecemos, aumenta a necessidade de consultas, tratamentos, exames e internações.
A tendência é que esse fator continue ganhando peso, já que a previsão é que o país tenha mais idosos do que crianças e adolescentes até 2030.
Hábitos da população
Alguns hábitos da população também contribuem para o aumento da inflação médica.
Sedentarismo, estresse, tabagismo, consumo excessivo de álcool e má alimentação são fatores que prejudicam a saúde e podem resultar no surgimento de doenças crônicas, como problemas do coração e diabetes, que exigem acompanhamento médico ao longo de toda a vida.
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Problemas de gestão nas instituições de saúde
Os processos internos das instituições de saúde também podem contribuir para o aumento da inflação médica. Alguns exemplos são baixa eficiência da equipe, alta média de permanência na clínica ou hospital, alta ocorrência de eventos adversos, entre outros.
Fazer uma boa gestão de riscos e melhorar os processos internos, portanto, é muito importante. Uma dica é usar ferramentas que ajudam na produtividade da equipe e automatizam tarefas.
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Adoção da tecnologia
Adotar novas tecnologias é algo constante na medicina, seja para o diagnóstico ou tratamento de doenças, por exemplo.
No entanto, embora existam equipamentos em que o custo-benefício proporciona um excelente retorno (ROI), algumas tecnologias e aparelhos inovadores podem exigir um alto investimento para serem utilizados da melhor maneira. Por esse motivo, costuma ser um fator que pode impulsionar a inflação médica.
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Alta do dólar
Com a alta do dólar, os medicamentos, equipamentos e outros materiais importados acabam ficando bem mais caros. Essa é outra causa que pode contribuir para o aumento da inflação médica no país.
Como os médicos e instituições de saúde podem contribuir para mudar esse cenário?
Os profissionais de saúde podem contribuir para reduzir a inflação médica no dia a dia, evitando desperdícios que contribuem para o aumento do índice.
O médico tem um papel-chave nesse ponto, já que é responsável por solicitar os exames e procedimentos que devem ser realizados pelos pacientes.
Cabe a ele analisar a real necessidade dessas solicitações e entender se realmente terão impacto na saúde dos pacientes. Dessa maneira, é possível reduzir gastos desnecessários.
Os profissionais de saúde podem, ainda, conscientizar os pacientes sobre a importância e os impactos de usar o plano de saúde com moderação.
Além desse trabalho conduzido pelo corpo clínico, as clínicas e hospitais podem adotar ferramentas que facilitam o trabalho, automatizam tarefas e tornam a equipe mais eficiente e produtiva.
Existem, no mercado, softwares voltados especificamente para a área médica que possibilitam reduzir custos e trabalhar de maneira mais eficiente, minimizando o impacto da inflação médica.
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