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Coronavírus: proteja-se!
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Coronavírus: proteja-se!

Em tempos de pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a Doctoralia – maior plataforma de saúde do mundo – segue com sua missão de diminuir o tempo de dor das pessoas e revolucionar o atendimento médico no mundo. Sendo assim, reunimos as informações mais relevantes e atualizadas sobre o tema coronavírus para que você possa esclarecer suas dúvidas, prevenir-se e contribuir para a redução dos índices de transmissão da doença.

A Doctoralia não fornece aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico. As informações desta página são para fins informativos e provêm de organizações de saúde. Acesse coronavirus.saude.gov.br para mais detalhes ou consulte um médico de confiança para fazer um diagnóstico.

Página atualizada em: 28/05/2020

Sobre o vírus

  1. O que é coronavírus? É o mesmo que Covid-19?

    Coronavírus é uma grande família de vírus que podem causar doenças de variados níveis de gravidade, desde o resfriado comum até síndromes respiratórias severas, tanto em humanos como em animais. Os primeiros coronavírus foram identificados há mais de 80 anos, e apenas em 1965 foram registrados com este nome, devido a sua estrutura com formato similar ao de uma coroa.

    O novo coronavírus, identificado pela primeira vez em humanos em dezembro de 2019 e responsável pela atual pandemia, é o causador da doença denominada Covid-19.

  2. Por que ele é considerado uma pandemia?

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, em 11 de março, pandemia para o Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus. De acordo com a instituição, uma pandemia é a disseminação de uma nova doença por diversas regiões do mundo, ou seja, quando pessoas de diferentes continentes são ameaçadas simultaneamente.

    Pandemias geralmente acontecem pela falta de defesas naturais, medicamentos ou vacinas para a proteção contra novos vírus. Assim, um grande número de pessoas são infectadas e o contágio se espalha com velocidade. Atualmente, mais de 170 países já confirmaram mais de 5 milhões de casos ao redor do mundo.

    É importante reforçar que uma pandemia não é caracterizada pela gravidade da doença, mas sim a sua rápida disseminação geográfica.

  3. Qual a letalidade da doença?

    A taxa global de mortalidade do novo coronavírus (Covid-19) tem variado entre 3 e 7%. Entre as mais de 5 milhões de pessoas infectadas no mundo, foram registradas mais de 350 mil mortes.

    Essa porcentagem pode aumentar ou diminuir de acordo com vulnerabilidade do público, sendo maior para pessoas que fazem parte do grupo de risco de contágio, como idosos, diabéticos e cardíacos. Para pessoas com mais de 60 anos, a taxa de letalidade sobe para 15%, enquanto para jovens chega a apenas 0,5%.

  4. Números globais atualizados

    Confira a seguir dados atualizados diariamente sobre o número de casos no Brasil e no mundo:

Sintomas

  1. Quais são os principais sintomas?

    Os mais comuns são tosse e febre (acima de 37,8º), mas também podem ser sinais da doença dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta, e, em casos graves, dificuldade respiratória aguda e insuficiência renal.

  2. Quanto leva até esses primeiros sintomas                                    aparecerem?

    O período de incubação, ou seja, o tempo necessário para a aparição dos primeiros sintomas desde a infecção por coronavírus, varia de 2 a 14 dias.

Transmissão

  1. Como acontece a transmissão?

    Qualquer pessoa em um raio de aproximadamente 2 metros de alguém com a doença corre o risco de ser infectado. A transmissão do coronavírus não acontece pelo ar, mas sim por outras três maneiras:

    - Por vias respiratórias: gotículas de saliva de tosses, espirros e fala de pessoas infectadas;

    - Por contato físico: beijos, abraços e apertos de mão podem levar essas gotículas até as mucosas do olho, nariz e boca;

    - Pelo contato com superfícies contaminadas: locais como maçanetas, botões e corrimões podem abrigar gotículas contaminadas que, em contato com as mãos, correm o risco de chegar até as mucosas do olho, nariz e boca.

  2. Quem corre maior risco?

    Fazem parte do chamado “grupo de risco” pessoas a partir de 60 anos ou com a imunidade comprometida, como diabéticos e doentes cardiovasculares e respiratórias. Por isso, é recomendado que estes indivíduos busquem o isolamento para evitar o contágio.

    Ainda não existem dados específicos sobre os riscos durante a gravidez, mas é conhecido que as mulheres grávidas passam por mudanças imunológicas que as tornam mais vulneráveis. Portanto, também é indicado evitar aglomerações.

  3. Quanto tempo o vírus sobrevive?

    No ar, é possível que o vírus resista por até três horas. Por isso é tão importante manter os espaços bem arejados, evitando que as gotículas de saliva de uma pessoa infectada - por meio de espirros, tosses ou pela fala - possa infectar outros indivíduos.

    Já em estruturas, objetos de plástico ou aço inoxidável, o vírus pode ser uma ameaça por até três dias. Esse dado reforça a necessidade do extremo isolamento social e da frequente higiene das mãos.

  4. O coronavírus é transmitido com mais facilidade
                no calor?

    Independentemente do clima, o que faz com que o coronavírus se dissemine com maior velocidade e facilidade é a aglomeração de pessoas.

    Experiências passadas com epidemias de infecção respiratória mostram que o vírus encontra dois fatores favoráveis durante o período de temperaturas baixas: a queda na imunidade e a maior concentração de pessoas em um mesmo ambiente. Por esse motivo, o cuidado com a saúde deve ser redobrado durante dias de clima ameno.

Tratamento

  1. O que fazer se você estiver com algum sintoma?

    - Se você sentir sintomas leves de gripe, como tosse ou coriza: procure ajuda médica com um profissional da sua confiança.
    [ATUALIZAÇÃO] Assim que o Ministério da Saúde reconheceu a telemedicina como forma de contribuir no combate ao coronavírus (Portaria 467/2020) , a Doctoralia já passou a permitir que profissionais de saúde realizem atendimento remoto, por vídeo ou telefone. Acesse doctoralia.com.br e agende uma orientação com o especialista de sua preferência.

    - Caso tenha febre alta ou dificuldades respiratórias, como falta de ar, dor no peito ou taquicardia: dirija-se imediatamente à unidade de urgência mais próxima.

    Consulte os links do Ministério da Saúde com os hospitais especializados em casos de infecção pelo coronavírus e as unidades básicas de saúde que também prestam este atendimento em seu município.

  2. Qual é o tratamento para a Covid-19, doença causada              pelo coronavírus?

    Até o momento, não existe um tratamento específico para as infecções causadas pelo novo coronavírus. A solução é tratar os sintomas por meio de:

    - Repouso;
    - Ingestão de bastante água;
    - Antitérmicos e analgésicos para dor e febre (apenas com indicação médica);
    - Uso de um umidificador no quarto ou banhos quentes para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

  3. A vacina contra gripe ajuda a combater a Covid-19?

    Apesar de não ser eficiente contra o coronavírus, a vacina para gripe é indicada como forma de prevenção para outros tipos de vírus, contribuindo para a redução da demanda de pacientes com sintomas respiratórios, que estão mais suscetíveis ao coronavírus.

    A Campanha Nacional de Vacinação teve início no dia 23 de março, quando idosos e profissionais de saúde tiveram prioridade. A partir de 16 de abril começa a segunda etapa da campanha, que disponibiliza a vacina para:
    - Caminhoneiros e profissionais de transporte coletivo e portuários
    - Indígenas
    - Funcionários do sistema prisional
    - Doentes crônicos
    - População privada de liberdade, inclusive adolescentes
    - Profissionais das forças de segurança e salvamento

  4. Quais remédios devem ser evitados?

    Por precaução, o Ministério da Saúde recomenda a substituição do ibuprofeno por outros analgésicos, como paracetamol e dipirona. Corticoides e aspirina também não são indicados por especialistas da saúde.

    Medicamentos para hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares devem ser mantidos. No caso de tratamentos contínuos, não é recomendada a substituição de medicamentos sem a recomendação de um profissional de saúde.

Prevenção

  1. Quais são as principais medidas de prevenção?

    De acordo com o Ministério da Saúde, se não forem tomados os cuidados básicos para conter o coronavírus, o número de infectados pode dobrar em apenas três dias. Confira as medidas recomendadas:

    1. Lavar as mãos com água e sabonete ou desinfetante para as mãos à base de álcool por pelo menos 20 segundos, diversas vezes ao dias;
    2. Manter os ambientes bem ventilados;
    3. Evitar encostar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
    4. Cobrir a boca e nariz com o antebraço ou lenço descartável ao tossir e espirrar;
    5. Evitar o contato próximo com pessoas doentes;
    6. Ficar em casa quando estiver com algum sintoma, baixa imunidade ou se fizer parte do grupo de risco;
    7. Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência, como celulares, brinquedos, maçanetas, interfones, corrimões, etc;
    8. Evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como talheres, celulares, canetas, toalhas, etc;
    9. Higienize qualquer produto adquirido (em mercados, farmácias ou comércio em geral) com uma solução sanitária diluída em água, água e sabão, álcool 70% ou qualquer produto de limpeza multiuso.

    Em áreas com transmissão comunitária/sustentada, ou seja, quando o contágio acontece entre pessoas que não viajaram e nem tiveram contato com alguém que esteve no exterior, a recomendação é:

    1. Reduzir os deslocamentos para o trabalho e, sempre que possível, realizar home office (trabalho de casa);
    2. Incentivar reuniões realizadas virtualmente;
    3. Evitar viagens não essenciais;
    4. Sair de casa apenas quando necessário e, nesses casos, evitar horários de pico.

  2. Quem deve usar máscara?

    A máscara cirúrgica deve ser utilizada apenas por:

    1. Pessoas que estão tossindo, espirrando ou com coriza, para evitar que transmitam o vírus para alguém;
    2. Pessoas que estejam cuidando de alguém suspeito ou que tenha a infecção pelo coronavírus confirmada, para minimizar os riscos de contaminação;
    3. Profissionais da saúde, de acordo com o atendimento prestado.

    Para aumentar a proteção e criar uma barreira física ao vírus, o indicado é que a população geral utilize máscaras de tecido, que podem ser feitas em casa. No caso de confecção caseira, lembre-se que:

    - A máscara só oferece proteção suficiente se for dupla, ou seja, tiver duas camadas de tecido;
    - É importante que ela cubra confortavelmente o nariz e a boca;
    - A máscara de tecido é de uso individual e não deve ser compartilha com ninguém, mesmo que da mesma família, portanto o recomendado é que cada pessoa tenha pelo menos 2;
    - Ao chegar em casa, lave a máscara com água sanitária e deixe de molho por cerca de 10 minutos.

    Lembrando que a máscara só é eficiente se combinada com a frequente higienização das mãos com água e sabão ou álcool.

  3. Quais medidas estão sendo tomadas no Brasil para                  minimizar os riscos?

    - Reforço da capacidade de atendimento dos postos de saúde; 
    -
    Ampliação de leitos de UTI;
    - Aumento do número de postos de saúde que ficam abertos até as 22h;
    - Organização da rotina de pacientes com doenças crônicas;
    - Utilização da telemedicina no auxílio ao atendimento de doentes graves;
    - Contratação emergencial de médicos;
    - Integração com Tribunal de Contas da União (TCU) para compras emergenciais.

  4. O que significa “achatar a curva”?

    Um gráfico publicado em 2007 em uma pesquisa feita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças do governo norte-americano foi reutilizado em fevereiro deste ano pela jornalista Rosamund Pearce, em um artigo para a revista The Economist.

    Diante da matéria, Drew Harris, especialista em saúde pública da Universidade Thomas Jefferson, nos EUA, fez uma publicação em seu Twitter incluindo a capacidade do sistema de saúde de atender novos casos da doença ao gráfico, que se tornou bastante popular nos últimos dias.

    curva-corona-gazeta-do-povo Fonte da imagem: Gazeta do Povo

    Neste contexto, “achatar a curva” significa reduzir a progressão da doença, fazendo com que o número de casos se espalhe ao longo do tempo e não haja um grande pico. Assim, evita-se a sobrecarga dos serviços de saúde, permitindo que haja um número de leitos, médicos e materiais suficientes para atender todos os enfermos.

     

  5. Na ausência do álcool gel, qual produto de limpeza                    utilizar?

    A eficiência do álcool gel para a eliminação do vírus acontece devido à presença do etanol, que é capaz de destruir a cápsula protetora feita de gordura do microorganismo. Os surfactantes, que são substâncias presentes no sabão, detergente, sabonete e até nos shampoos, exercem a mesma função. Portanto:

    - Para lavar as mãos: priorize a água e sabão sempre que possível, utilizando o álcool em gel 70% apenas quando não há outra opção (como no transporte público ou na rua);

    - Para higienizar superfícies: é possível usar limpadores multiuso, limpa-vidros a base de álcool, alvejantes, cloro ou água sanitária.

    Sendo assim, seja consciente e compre apenas a quantidade de álcool gel necessária. Assim, haverá disponibilidade constante do produto no comércio e todos poderão adquiri-lo, garantindo maior proteção da comunidade.