Inovação aberta: qual sua importância para a gestão no setor da saúde?
No passado, a digitalização de processos, o uso de softwares tecnológicos e a adoção de uma gestão inovadora eram diferenciais de clínicas e hospitais que tinham um mindset de crescimento e valorizavam a Experiência do paciente - Temp BR.
Hoje, o contexto da pandemia da Covid-19 tem acelerado muito a inovação no setor da saúde.
As recomendações de isolamento social, a urgência por atendimentos e a necessidade de suporte por parte dos pacientes têm feito com que gestores de centros médicos se apoiem na tecnologia para manter a rentabilidade do negócio, um exemplo disso é o crescimento da telemedicina.
Para ajudar o seu negócio a aplicar estratégias inovadoras e aumentar a rentabilidade, a Doctoralia e o TuoTempo se uniram ao Distrito - plataforma de inovação para grandes empresas, startups e investidores - na produção de um rico material sobre o tema.
Este artigo é uma prévia do conteúdo que você pode conferir na íntegra em nosso eBook gratuito que pode ser baixado ao final do texto.
Leia direto:
Conceito de Inovação Aberta
Já imaginou se, além de fazer mudanças internamente para melhorar a experiência dos pacientes, você também pudesse contar com uma ajudinha de outros negócios para tornar o seu hospital ou clínica ainda mais inovador?
É exatamente isso que propõe a ideia de Inovação Aberta, ou Open Innovation, que acontece quando há colaboração entre startups, empresas, indivíduos e órgãos públicos para criar produtos e serviços inovadores.
Aplicar este conceito é uma das formas mais eficientes de inovar na gestão em saúde.
A proposta é que as empresas se abram para o mercado a fim de cooperar com o contexto em que estão inseridas e, assim, tornarem-se aptas a mudar seu mindset, cultura, processos e, consequentemente, criar produtos e serviços assertivos e benéficos, tanto para a empresa quanto para o ecossistema ao seu redor.
Origem do termo Inovação Aberta
O conceito de Inovação Aberta foi criado em 2003 por Henry Chesbrough, professor da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, que publicou um livro de mesmo nome para explicar a ideia.
Em um artigo para a Forbes, Henry explicou que antes de ser professor, quando ainda trabalhava em uma empresa de tecnologia no Vale do Silício, ele percebeu que o mundo acadêmico ficava distante do mundo dos negócios. Sendo assim, procurou aproximar esses dois universos durante os estudos de seu PhD.
No livro, o professor propõe uma abordagem de inovação mais descentralizada, que conta com a participação de diversos stakeholders. Nas próprias palavras do autor:
“Inovação aberta é o uso de fluxos de conhecimento internos e externos para acelerar a inovação interna e expandir os mercados para o uso externo de inovação, respectivamente".
Os principais benefícios trazidos por essas parcerias são:
- Serve como ponto de partida para inovar internamente;
- Reduz o tempo entre o desenvolvimento do produto ou serviço e sua comercialização;
- Cria novos mercados;
- Minimiza os riscos de rejeição dos produtos;
- Gera ideias e base de conhecimento;
- Diminui custos em diversas etapas.
A importância da inovação aberta na saúde
Para a área da saúde, a inovação aberta representa uma grande oportunidade. Isso porque o setor é formado principalmente por empresas de mentalidade fechada, que encontram dificuldade em inovar e se destacar no mercado.
Estabelecendo parcerias com negócios inovadores, por outro lado, hospitais e clínicas conseguem implementar soluções que antes levariam muito mais tempo e se abrem para a inovação de modo geral.
A colaboração com healthtechs - startups com foco no setor da saúde - e demais players traz benefícios reais à gestão de centros médicos, uma vez que os coloca em contato direto com uma atmosfera de ideias novas, tecnologias de ponta e pessoas com potencial para contribuir com o desenvolvimento do negócio.
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