O ano de 2020 certamente vai receber uma retrospectiva sui generis. A pandemia transformou o mundo que conhecíamos até então e a situação anômala, que muitos acreditavam que se resolveria em poucos meses, deu sinais de que vai se manter mais tempo do que gostaríamos.
Muita gente, inclusive, já começou a se adaptar a essa nova rotina individual e coletivamente, organizando novas formas de trabalho, de aprendizado à distância, criando hábitos de consumo mais online e até as cidades e nossas próprias casas já começaram a se transformar.
Essas novas formas de organização pós-pandemia são comentadas de forma bastante clara no vídeo Covid-19: como ela mudará o mundo, produzido pelo jornal The Economist (Covid-19: how it will change the world, título original).
E mudanças como essas obviamente não poderiam passar despercebidas na área da saúde, o epicentro da pandemia.
Muitos médicos e profissionais do setor precisaram ressignificar o relacionamento com suas equipes, assumiram responsabilidades ainda mais multidisciplinares e a digitalização ficou inevitável.
Processos que levariam anos para serem implementados no setor foram acelerados, como a aprovação da Telemedicina e da Lei Geral de Proteção de Dados - muito focada na segurança de dados digitais -, além da simplificação das prescrições eletrônicas.
E embora a aceleração digital não tenha sido de todo espontânea, ela foi necessária e certamente seguirá no pós-pandemia.
A digitalização será prioridade de investimento nos próximos dois anos para 51% dos gestores no Brasil.
Estudo realizado pela IBM "Covid-19 e o futuro dos negócios".
Tecnologias digitais para a prescrição de medicamentos refletem muito bem esse novo momento que estamos passando na saúde e, se você ainda não considerou a incorporação da prescrição eletrônica em sua rotina de atendimento, é hora de começar a pensar a respeito.
Ela é muito mais do que uma solução para a famosa caligrafia ilegível dos médicos. Prova disso é que diversos órgãos do setor recomendam seu uso, como é o caso da Anvisa, Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina e Conselho Federal de Farmácia.
Para médicos que querem adotar as prescrições eletrônicas, o Ministério da Saúde exige que estes profissionais tenham uma assinatura digital credenciada pela ICP-Brasil. Esse documento é importante para confirmar a confiabilidade e a segurança de receitas, atestados médicos, laudos e solicitações de exame digitais, evitando fraudes.
Além, disso o Governo também disponibilizou o site Validador de Documentos Digitais. Através dele, pacientes, profissionais de saúde e farmacêuticos contam com mais um recurso para validar a legitimidade desta categoria de documentos.
Na página do Conselho Federal de Medicina é possível consultar condições especiais para médicos que ainda não possuem o certificado. Recentemente, a Doctoralia firmou uma parceria com a CNN certificadora para ajudar ajudar clientes da plataforma a adquirirem a assinatura digital credenciada pela ICP-Brasil com um desconto de 25%.
Além disso, a Doctoralia mantém uma parceria com o Memed, principal programa de emissões eletrônicas do país.
Por meio de uma integração com o nosso software, médicos podem prescrever diretamente pelo prontuário eletrônico do paciente e encontrar medicamentos, dosagens, preços, além de registrar posologias.
Importante: a prescrição digitalizada (cópia de uma receita médica digitalizada), não é aceita como prescrição eletrônica.