Por que você deve se preocupar com a segurança dos dados dos pacientes
Dados são o novo petróleo. Se você fizer uma rápida busca pelo Google encontrará referências a esta citação feita por muitos altos executivos e meios de comunicação atuais.
Uma vez que entramos na geração mais digitalizada da história, os dados que geramos na Internet são processados cada vez mais com rapidez e inteligência pelas empresas para serem usados em publicidade, pesquisas e outros fins.
Entendido esse rumo, a Europa se antecipou ao restante do mundo e aprovou uma nova regulamentação internacional para a proteção desses dados pessoais, que entrou em vigor em maio de 2018. Dois anos depois, o Brasil também colocou em vigor sua Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Isso porque, aos poucos, as pessoas estão se dando conta do valor dos dados que fornecem diariamente e das consequências geradas quando eles são manipulados sem consentimento - vide escândalo recente que envolveu o Facebook e a empresa Cambridge Analytica, que coletou indevidamente dados de mais de 87 milhões de usuários, sendo 443 mil brasileiros.
O que isso tem a ver com seus pacientes?
Se você se comunica com os pacientes por email, WhatsApp, ou armazena as informações em uma agenda não segura - seja de papel ou online - está tratando os dados de seus pacientes de forma vulnerável. E na saúde dados são valiosos, pois são essenciais para que se possam extrair diagnósticos do paciente.
Por isso, você é responsável pelos dados que coleta de seus pacientes e é importante aplicar medidas técnicas e organizativas corretas para garantir o tratamento destas informações. Este princípio exige uma atitude consciente, cuidadosa e proativa.
O armazenamento em nuvem - desde que realizado com softwares reconhecidos e com protocolos de segurança rígidos - a criptografia de dados e o backup das informações são critérios que você deve adotar para aumentar a proteção das informações que capta dos seus pacientes e já falamos sobre elas em nosso blog.
Mesmo que o Brasil ainda não tenha obrigações semelhantes às aplicadas na União Europeia, estar em conformidade com os padrões internacionais é cada vez necessário devido ao tráfego global das informações e também porque punições baseadas no Código de Defesa do Consumidor são possíveis de serem aplicadas.
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