Ainda existem muitos mitos em torno do marketing para o mercado sanitário. Alguns circulam há tanto tempo que os profissionais apenas o tomam como verdade e acabam sujeitando o negócio a perdas financeiras e de processos. Aqui estão os 9 mitos mais populares no segmento e que valem a pena serem revistos, caso você ainda pense dessa maneira.
Não há dúvidas que gerentes de centros médicos acumulam muitas responsabilidades ligadas ao funcionamento diário das instalações. Em consultórios e estabelecimentos menores essa carga pode ser ainda maior, já que é o próprio especialista quem costuma desempenhar também a função de gerente. Somado a isso, nem todos os profissionais estão preparados para lidar com o planejamento e implementação de atividades de marketing no negócio ...
Mas essas justificativa podem ser motivo para não investir no marketing. Além das especializações que já existem aos profissionais da saúde, hoje a Internet está repleta de conteúdo útil sobre o assunto e vale à pena aprender ao menos o básico. Se você não se sentir confortável para desempenhá-lo depois, pode contar com o apoio de uma agência especializada. Mas nunca tome a decisão de ser negligente.
É verdade que os Conselhos de Medicina e de outras especialidades da área sanitária têm limitações muito específicas sobre publicidade, propaganda e relações públicas, visando manter a ética do setor em primeiro plano. No entanto, uma série de ações podem ser realizadas para melhorar a sua visibilidade seguindo justamente a linha da ética.
O mais importante para se ter em mente é que suas ações de promoção devem ter caráter educativo e informativo e nunca apelarem para o sensacionalismo ou para conteúdos que não sejam comprovados cientificamente.
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Ter a agenda do consultório cheia hoje não quer dizer que ela será sempre assim.
Novos profissionais se especializam todos os anos e os pacientes estão cada vez mais exigentes depois da Internet - 50% mudam imediatamente de especialista quando a primeira consulta não atende às suas expectativas. Por outro lado, os pacientes também costumam seguir o especialista para um novo endereço e até mesmo desistem do convênio quando eles têm uma boa experiência.
O marketing não está relacionado apenas à aquisição de novos pacientes, mas também à manutenção do atuais. Vale a pena ter isso em mente. É útil dar continuidade no contato com paciente por meio de newsletter informativas ou campanhas por e-mail e SMS, por exemplo. Informe-os sobre suas novidades e lembre-os da possibilidade de marcarem uma consulta de revisão.
Se você está buscando economia, provavelmente não irá encontrá-la limitando ou desistindo das atividades de marketing. Isso porque você gera lucros, não custos quando investe da forma correta. Além disso, tem agora a Internet ao seu favor. Ela possibilitou que pequenas e médias empresas pudessem investir em marketing justamente pelos orçamentos mais flexíveis e econômicos que acomoda. Agora você pode limitar seu público, tem mais opções de canais para veicular sua mensagem e a produção do seu conteúdo ficou mais barata.
O marketing médico pode ser antiético, é claro. Tudo depende maneira como é feito. Há um engano comum em confundir anúncio com propaganda apelativa. Ao prometer resultados que podem não acontecer, autopromover-se ou usar o sensacionalismo como método para se destacar, você sim será antiético - independente da indústria em que atue. Por outro lado, todas as boas instalações médicas oferecem serviços úteis à sociedade e que muitas pessoas simplesmente precisam. Não é errado informá-las sobre isso e encorajá-las a marcar uma consulta.
Todo profissional que trabalha ou investe em marketing deve se lembrar de um princípio importante: você não é o destinatário de suas mensagens. Só porque você não leu o e-mail ou visitou um determinado site, por exemplo, não significa que os pacientes terão a mesma reação. O marketing surgiu justamente porque as pessoas têm necessidades diferentes e buscam coisas diferentes. Ao invés de assumir que a mensagem não vai interessar a ninguém, faça testes. Crie duas versões diferentes de uma mensagem e avalie qual funciona melhor, por exemplo. Uma das grandes necessidades do marketing é entender que tipo de comunicação vai para cada público e por quê.
Este é um tipo de extensão do mito anterior. Talvez você realmente não clique, mas os dados do Google indicam justamente o contrário: 90% dos usuários acessam no máximo os cinco primeiros links exibidos nos resultados. No marketing, mesmo em uma escala relativamente pequena, é sempre melhor usar dados confiáveis do que suas próprias suposições.
A presença nas mídias sociais, incluindo o Facebook, é uma parte importante das atividades de marketing, mas que certamente deve ser um suporte. As chances de que seu público se construa em base às suas publicações são pequenas, e basta comparar o número de curtidas e compartilhamentos que você tem com sua base de novos pacientes. Soma-se a isso o fato de que os posts orgânicos - ou seja, não patrocinados - atingem cada vez menos gente e que o Facebook é uma rede social para relacionamento e entretenimento. Dificilmente alguém entra na plataforma a procura de um especialista.
Naturalmente, o objetivo das atividades de marketing é obter mais consultas. Para julgar claramente se as suas iniciativas são eficazes, é necessário monitorar e analisar dados. Vale à pena consultar a sua média de consultas em diferentes períodos e listar quais atividades foram feitas nestes momentos. Caso não esteja seguro, nunca desista na primeira tentativa, apenas tente uma nova abordagem. Pequenas mudanças podem trazer muitos benefícios.