out 04, 2018

9 mitos sobre marketing médico. Por que você deve repensá-los

Marketing Digital na Saúde Doctoralia-2

Ainda existem muitos mitos em torno do marketing para o mercado sanitário. Alguns circulam há tanto tempo que os profissionais apenas o tomam como verdade e acabam sujeitando o negócio a perdas financeiras e de processos. Aqui estão os 9 mitos mais populares no segmento e que valem a pena serem revistos, caso você ainda pense dessa maneira.

1. "Como gestor, não devo me ocupar do marketing"


Não há dúvidas que gerentes de centros médicos acumulam muitas responsabilidades ligadas ao funcionamento diário das instalações. Em consultórios e estabelecimentos menores essa carga pode ser ainda maior, já que é o próprio especialista quem costuma desempenhar também a função de gerente. Somado a isso, nem todos os profissionais estão preparados para lidar com o planejamento e implementação de atividades de marketing no negócio ...

Mas essas justificativa podem ser motivo para não investir no marketing. Além das especializações que já existem aos profissionais da saúde, hoje a Internet está repleta de conteúdo útil sobre o assunto e vale à pena aprender ao menos o básico. Se você não se sentir confortável para desempenhá-lo depois, pode contar com o apoio de uma agência especializada. Mas nunca tome a decisão de ser negligente.

2. "A legislação brasileira impõe muitas restrições"

É verdade que os Conselhos de Medicina e de outras especialidades da área sanitária têm limitações muito específicas sobre publicidade, propaganda e relações públicas, visando manter a ética do setor em primeiro plano. No entanto, uma série de ações podem ser realizadas para melhorar a sua visibilidade seguindo justamente a linha da ética.

O mais importante para se ter em mente é que suas ações de promoção devem ter caráter educativo e informativo e nunca apelarem para o sensacionalismo ou para conteúdos que não sejam comprovados cientificamente.

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3. "Não preciso de marketing, já tenho pacientes"

Ter a agenda do consultório cheia hoje não quer dizer que ela será sempre assim.

Novos profissionais se especializam todos os anos e os pacientes estão cada vez mais exigentes depois da Internet - 50% mudam imediatamente de especialista quando a primeira consulta não atende às suas expectativas. Por outro lado, os pacientes também costumam seguir o especialista para um novo endereço e até mesmo desistem do convênio quando eles têm uma boa experiência.

O marketing não está relacionado apenas à aquisição de novos pacientes, mas também à manutenção do atuais. Vale a pena ter isso em mente. É útil dar continuidade no contato com paciente por meio de newsletter informativas ou campanhas por e-mail e SMS, por exemplo. Informe-os sobre suas novidades e lembre-os da possibilidade de marcarem uma consulta de revisão.

4. "Marketing é muito caro"

Se você está buscando economia, provavelmente não irá encontrá-la limitando ou desistindo das atividades de marketing. Isso porque você gera lucros, não custos quando investe da forma correta. Além disso, tem agora a Internet ao seu favor. Ela possibilitou que pequenas e médias empresas pudessem investir em marketing justamente pelos orçamentos mais flexíveis e econômicos que acomoda. Agora você pode limitar seu público, tem mais opções de canais para veicular sua mensagem e a produção do seu conteúdo ficou mais barata.

5. "O marketing médico é antiético"

O marketing médico pode ser antiético, é claro. Tudo depende maneira como é feito. Há um engano comum em confundir anúncio com propaganda apelativa. Ao prometer resultados que podem não acontecer, autopromover-se ou usar o sensacionalismo como método para se destacar, você sim será antiético - independente da indústria em que atue. Por outro lado, todas as boas instalações médicas oferecem serviços úteis à sociedade e que muitas pessoas simplesmente precisam. Não é errado informá-las sobre isso e encorajá-las a marcar uma consulta.

6. "Eu nunca seria convencido(a) por uma ação de marketing"

Todo profissional que trabalha ou investe em marketing deve se lembrar de um princípio importante: você não é o destinatário de suas mensagens. Só porque você não leu o e-mail ou visitou um determinado site, por exemplo, não significa que os pacientes terão a mesma reação. O marketing surgiu justamente porque as pessoas têm necessidades diferentes e buscam coisas diferentes. Ao invés de assumir que a mensagem não vai interessar a ninguém, faça testes. Crie duas versões diferentes de uma mensagem e avalie qual funciona melhor, por exemplo. Uma das grandes necessidades do marketing é entender que tipo de comunicação vai para cada público e por quê.

7. "Ninguém clica em links pagos"

Este é um tipo de extensão do mito anterior. Talvez você realmente não clique, mas os dados do Google indicam justamente o contrário: 90% dos usuários acessam no máximo os cinco primeiros links exibidos nos resultados. No marketing, mesmo em uma escala relativamente pequena, é sempre melhor usar dados confiáveis do que suas próprias suposições.

8. "Já estamos presentes no Facebook"

A presença nas mídias sociais, incluindo o Facebook, é uma parte importante das atividades de marketing, mas que certamente deve ser um suporte. As chances de que seu público se construa em base às suas publicações são pequenas, e basta comparar o número de curtidas e compartilhamentos que você tem com sua base de novos pacientes. Soma-se a isso o fato de que os posts orgânicos - ou seja, não patrocinados - atingem cada vez menos gente e que o Facebook é uma rede social para relacionamento e entretenimento. Dificilmente alguém entra na plataforma a procura de um especialista.

9. "Marketing não funciona se mais pacientes não ligarem"

Naturalmente, o objetivo das atividades de marketing é obter mais consultas. Para julgar claramente se as suas iniciativas são eficazes, é necessário monitorar e analisar dados. Vale à pena consultar a sua média de consultas em diferentes períodos e listar quais atividades foram feitas nestes momentos. Caso não esteja seguro, nunca desista na primeira tentativa, apenas tente uma nova abordagem. Pequenas mudanças podem trazer muitos benefícios.

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