set 16, 2021

Proteção de dados na saúde: 4 dicas para fortalecer a segurança das informações de centros médicos

Proteção de dados na saúde - blog Doctoralia

A proteção de dados é um assunto que tem causado cada vez mais preocupação nas empresas. Frente às exigências dos consumidores e a legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), os negócios precisam tomar cuidado com a maneira como tratam as informações dos clientes para transmitir confiança e até evitar punições.

Na área da saúde, em que as informações dos pacientes são consideradas especialmente sensíveis, o cuidado deve ser redobrado. Nesse cenário, cabe às instituições de saúde encontrarem formas de proteger as informações dos pacientes, ficando em conformidade com a legislação vigente. 

Mas por onde começar? Para garantir a proteção de dados na saúde, é preciso seguir algumas práticas. É sobre isso que vamos falar neste artigo!

O impacto da LGPD na área da saúde

Em vigor desde 2020, a LGPD tem como principal meta garantir a privacidade dos dados pessoais e permitir que os usuários tenham mais controle sobre suas informações, a exemplo do que já ocorria na Europa, com a General Data Protection Regulation (GDPR). Além disso, a legislação estabelece regras claras sobre como deve ser a coleta, o armazenamento e o compartilhamento dos dados.

A LGPD trouxe mudanças também para a área da saúde, que atualmente é permeada pelo uso da tecnologia. Com a lei em vigor, centros médicos precisam informar como vão usar os dados dos pacientes para que haja consentimento por parte deles

Além de justificar e pedir consentimento para o uso dos dados, as instituições de saúde devem apagar os registros após fazerem o uso das informações. O paciente também deve poder acessar os dados informados facilmente, não só para consultá-los como também para alterá-los, se desejar. 

A legislação é ainda mais rígida quando se trata de dados de crianças e adolescentes. Para coletar e armazenar informações de menores, é preciso obter o consentimento dos responsáveis.

👉 Leia também: Entenda o impacto da LGPD para médicos e demais profissionais da saúde

4 dicas para ter proteção de dados na saúde

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Na área da saúde, não investir em segurança de dados pode ser fatal. Um vazamento de informações, por exemplo, pode comprometer a reputação do centro médico, afastando os pacientes atuais e dificultando a aquisição de novos. Além de prejudicar a experiência oferecida, o mau uso dos dados pode levar pacientes a acionarem a justiça

Por isso, garantir que as informações estejam bem protegidas, em conformidade com a LGPD, é fundamental. A seguir, trazemos algumas dicas de como fazer isso.

Adote softwares que usam criptografia

A criptografia consiste em um conjunto de técnicas que usa algoritmos para codificar (ou seja, criptografar) informações, de modo que elas não possam ser lidas por quem não tem autorização para acessá-las.

Adotar softwares que fazem uso de criptografia e estão preparados para lidar com as especificidades do setor médico é essencial para a proteção de dados na saúde. O uso de ferramentas como o pacote do Google ou o Office, que não foram pensadas para a área, pode ser arriscado, assim como o armazenamento de informações em papel. 

Se houver uma invasão externa aos computadores da empresa,  todos os dados que estão contidos nessas ferramentas tradicionais podem ser acessados e/ou comercializados por qualquer pessoa. Por isso, certifique-se de usar somente softwares especializados e que utilizam criptografia.

Prefira soluções armazenadas na nuvem

Quando se armazena um arquivo na nuvem, ele fica guardado em servidores externos. A tecnologia é extremamente segura, pois os dados não ficam suscetíveis a ataques, ou ainda a perdas e danos que podem ocorrer com as máquinas. 

Com isso, o centro médico também ganha praticidade, já que não é preciso investir em espaço de armazenamento local. Basta login, senha e uma conexão com a internet para acessar as informações de qualquer dispositivo, o que também permite aos especialistas acessarem suas agendas onde quer que estejam.

O backup automático de dados é outra boa característica a se observar na hora de contratar uma ferramenta. A funcionalidade consiste em criar e armazenar cópias de segurança dos dados no servidor externo em tempo real, para que você não perca nenhuma informação.

Tenha cuidado com aplicativos de mensagem

Usar aplicativos de mensagem como o WhatsApp, o Telegram e o Messenger pode parecer uma opção prática para se comunicar com os pacientes em um primeiro momento, afinal boa parte da população tem pelo menos uma ferramenta do tipo instalada no celular.

Porém, compartilhar informações sigilosas nesses meios não é seguro. Dados como número do cartão de crédito, login e senhas não devem ser enviados por apps de mensagem. Se for preciso receber ou repassar esse tipo de informação, prefira uma plataforma segura, armazenada na nuvem.

👉 Leia também: 4 ferramentas para melhorar a comunicação com os pacientes

Use ferramentas desenvolvidas para a área da saúde

Já falamos anteriormente que não é recomendado que instituições médicas façam o uso de ferramentas tradicionais, como o pacote do Google e aplicativos de mensagem, mas é importante reforçar: prefira sempre plataformas desenvolvidas especificamente para a área da saúde

Os softwares de qualidade voltados para a área são personalizados, com funcionalidades que fazem sentido para centros médicos. Além disso, são desenvolvidos por especialistas em segurança médica e privacidade de dados, que observam as exigências da legislação.

Como a Doctoralia e o TuoTempo garantem a proteção de dados dos pacientes?

br-online-consultation-lp-security@2x-3As soluções desenvolvidas pelo Grupo Docplanner — o sistema de agendamento Doctoralia Clínicas, o CRM TuoTempo e o sistema de gerenciamento de chamadas Doctoralia Phone — protegem os dados dos pacientes, em conformidade com a LGPD. 

Nas ferramentas, você tem as informações protegidas, organizadas e acessíveis. Entenda como protegemos os seus dados e os dos seus clientes: 

  • Acesso restrito: somente os membros selecionados da equipe do centro médico podem ter acesso aos dados armazenados nas ferramentas da Doctoralia. Não comercializamos as informações, nem as compartilhamos com terceiros.
  • Criptografia: todas as informações armazenadas em nossos softwares são criptografadas de ponta a ponta. 
  • Tecnologia na nuvem: os dados ficam protegidos por um script de 256 bits, o que evita acessos não autorizados. Todas as informações ficam na nuvem, por meio dos serviços de armazenamento da AWS (Amazon Web Service).
  • Cumprimento da legislação: com as nossas ferramentas, fica mais fácil cumprir a legislação vigente. As ferramentas da Doctoralia são desenvolvidas em conformidade com a GDPR europeia, lei que inspirou a LGPD. 

E aí, gostou dessas dicas sobre proteção de dados na saúde? Visite nosso site e conheça mais sobre as nossas soluções!

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